Cultura do Centro-Oeste

Lendário:



As tradições do Centro Oeste trazem duas lendas marcantes na região: “A origem das estrelas”, que nos explica através da tradição indígena, como um grupo de curumins (crianças) de uma tribo foram castigadas por Tupã por uma travessura e transformadas em estrelas.


“As lágrimas de Potira” é a história de um amor impossível onde se explica a existência dos diamantes, criados a partir das lágrimas da heroína.


Tipos Característicos:


O Candango, que inicialmente era o trabalhador de todos os cantos do Brasil na construção de Brasília, termo que depois passou a ser usado para as pessoas nascidas na Capital Federal.


O Garimpeiro, que é o trabalhador dos sistemas de mineração na região, levando uma vida dura na procura de pedras preciosas.
 O Violeiro, ou Cantador, é figura presente nas festas religiosas ou de família. Alguns andam de povoado em povoado mostrando seu repertório de músicas conhecidas e também composições próprias.


Folguedos:


Colonizado inicialmente por pessoas vindas de São Paulo e Minas, o Centro Oeste mantém muitos dos folguedos existentes no Sudeste, como as folias de reis, congados e as festas do divino. No natal, há o Boi do Natal, com tema semelhante aos outros “Bois”. Nesse caso, o Boi é ressuscitado por intercessão de Nossa Senhora. Há a Cavalhada, considerado o folguedo mais famoso do Centro Oeste, em Pirenópolis, realizando-se durante os festejos do Divino. É um ritual tradicional que envolve reis e cavalos em disputa em que cristãos vencem os mouros, após dias de “batalha”. A encenação é enriquecida por outras cenas e dura dias para terminar.


Danças:


Muitas danças do Centro Oeste apresentam nítidas marcas indígenas, como as danças do cururu e siriri, mas a região conserva muitos exemplos de influência branca, como por exemplo a dança de São Gonçalo, onde as moças fazem evoluções usando arcos coloridos e enfeitados.